segunda-feira, 22 de março de 2010

As Pálidas faces da dor do amor descuidado

Já não te posso dar nada
minha ilusão de viver
somente meus pensamentos
não sei com te hei perdido
agora já não te posso dar nada
nem a esperança pela qual choro.
Vejo o quanto te queri
as luzes que marcaram
as pálidas faces de dor
de nossas vidas que se apartaram
nesses anos em que vivi condenada
à sombra e à penumbra
porém ainda quero que algum dia
numa esperança humilde
sentir um sopro da vida
que me diga que o tempo
não é nada
que nossas recordações
nos bastarão para romper
as barreiras que nos separam
que nossos passos se cruzarão
consolando-nos como as manhãs consolam as rosas
como as brisas nos levam até as estrelas
que brilham solitárias
nas auroras que nascem novamente
quero assim despertar
novamente em teus braços
se isso me serve de consolo
me resta este amor na minha vida
e a lástima de tê-lo descuidado
ao vivê-lo tão completamente.

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