segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

As brancas polifaces do amor

O amor recebe as farpas da lança
em tom de magia de um prisma
brancas polifaces que nunca barganham
não mata,suporta o muro das desilusões perdidas.
Ao contemplar o espelho
não procura pela própria imagem
se reflete em outro rosto
de amantes com jorros de sangue
que caem em braços de entrelaços
se espalham pela relva macia dos corpos em chama
e rastejam sem pudor implorando a volta
em vão imploram e não se arrependem
em arremedo de amor podem se transformar
são polifaces dos cacos colados com a dor
que se refazem em novo amor.

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