quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Alma de Passarinho

Se arrancares meu coração de passarinho
morrerei aos poucos de mansinho
meus olhos de amante arrancarás devagarinho
chorarei pesares e desventuras
no mar das ambiguidades
solitário pelas tuas ausências
humilhado pelas tuas inifindas vaidades e soberba
quando toma meu corpo e me abandona
pedaços de uma entrega inteira

Para amar-te é o fio da navalha
com o corpo disperso e devasso
mataste-me aos poucos
e nem percebi que de pássaro
eu perdera a alma
para te amar nas vaidades de um belo mundano
com valores profanos ,vaidades
egoísmo de quem não me ama
e aprisionou como soberano minha alma de passarinho.

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