domingo, 21 de fevereiro de 2010

Eternidade

Nas ingratidões e nas lutas
dos equívocos das nostalgias
renasce todo dia
no vôo solitário da borboleta
pousada delicadamente
nas pétalas da rosa do amor
para voar e revoar
sobre a delicadeza das margaridas
porque o amor não morre quando infinito
não morre no descanso da carne
vem beijar todo dia
e renascer em cada pétala
nunca sei em qual beijo de borboleta
que vôa livre por sobre os muros
guardando o momento seguinte
não dá adeus
não aprisiona
por segundos suas cosres se misturam
depois alça vôo e some entre o céu e o vento
e todo dia eu sento
longe da ingratidão do esquecimento
para ver o suave pousar
deixar em meus lábios
o doce sabor do amor que se sente
infinito nascimento de almas
apesar dos equívocos de todos os dias.

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