sábado, 19 de dezembro de 2009

eternidade

longe das ingratidõesdas lutas
dos equívocos das nostalgias
o amor renasce todo dia
no solitário vôo da borboleta
quandopousa delicada na pétala da rosa
e em seguida perde-se entre as margaridas.
o amor nasce para o infinito
não morre no descanso da carne
ele vem beijar todos os dias
renascendo em todas as pétalas.
Nunca sei qual borboleta
voa livre por sobre os muros,
leve,impassível pousa sobre as mesmas pétalas
com um delicado beijo
que fica guardado para o momento seguinte
não dá adeus,
não aprisiona,
por segundos suas cores se misturam,
depois alça võo e some entre o céu e o vento
e todo dia sento
longe da ingratidão do esquecimento
porque um amor que vem
como um suave pousar borboleteante
deixa em meus lábios
o sabor salgado
do amor que se sente
no infinito nascimneto das almas
apesar das lutas e dos equívocos de todos os dias

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