terça-feira, 8 de setembro de 2009

Vida

O corpo pouco sentiu
marcas edurecerem,nada resiste
as partículas do te,po caíram
como gotas de orvalho nas pétalas ,
da Rosa dos Ventos,
e as mãos espalmaram
um dia a terra que regaram
o primeiro botão da rosa
que desabrochara timidamente
galho fino para tão desconhecido
esplendor, vaidade desconhecia,
mas breve perecer do frescor do dia
em único segundo de radiosa beleza
o sol esquenta e brilha,também murcha
a água que sacia ,também despetala
e a terra em ciclo interminável
aquele que fecunda em um segundo também acolhe
em berço de morada eterna
o que é raiz se transforma em asas
de um coração que flutua
e deixa de tocar o tambor desta vida
para dedilhar as cordas das harpas
os segundos não se sentem
marcas de um tempo
a Roda da Vida é a Roda dos Ventos.

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